terça-feira, 31 de agosto de 2010

A MORTE DE SEU ÍDOLO

Quem dera se junto com a “grande bagagem” dos músicos Baianos de Rock tivesse também um comprimido de humildade. É lamentável ver bandas que poderiam somar na historia do Rock Baiano ficar anunciando pausas por tempo indeterminado ou músicos contando suas grandes experiências em bandas que sequer jamais tocaram nelas, promovendo tributos a grandes artistas sem sequer se preocupar com o respeito que eles deveriam ter pelos ´seus´ grandes ídolos quando esses músicos chegam aos lugares que estão programados para tocar, exemplo: as 22:00hs só começam a tocar 00:00 , mas antes começam andando pelo recinto ajustando aparelhos, instrumentos, com olhares perdidos, carregados de arrogância parecendo deuses com suas roupinhas da moda compradas em lojas de marca de algum grande shopping.
A fauna e grande; um baterista com nome arranjado, outros tocando Raul Seixas como se conhecesse do assunto, um baixista cheio de marra no auge dos seus cinqüenta e poucos anos achando-se pai do Rock Baiano, um gaitista achando ter vivido experiências extraordinárias com uma arrogância maior que seus vinte e poucos aninhos, guitarristas arranjados em bairros nobres com visuais duvidosos, mas sem esquecer-se de levar no pacote sua superioridade, vocalistas achando-se a própria reencarnação de seus ídolos quando a única coisa parecida e aquela barbicha que seu ídolo usou em alguma época atrás, bares que mais parecem uma garagem bagunçada e desorganizada, falta de preparo de pessoal e muito mais por ai poderia ficar uma noite listando aqui, mas como eu disse essa fauna e grande.
Infelizmente querendo ou não, hoje em dia nenhuma banda ou musico e mais organizado e tem mais carisma com seu publico que os cantores de axé ou pagode da capital Baiana, ninguém vê mais aquela carisma. Raul que deve ter morrido triste e sem esperanças que sua musica voltasse a fazer acender a chama do Rock Baiano que se apagou com sua ida pra outra Sociedade.  Superioridade, arrogância, falsa modéstia, falta de criatividade, soberba, prepotência, altivez, orgulho ostensivo, são essas a essência da maioria dos músicos Baianos, infelizmente eles trocaram a ousadia pela superioridade e contracultura dos anos dourados do Rock foi apagada. Existe muitos músicos ainda que são muito bom no som que faz, mas isso é matéria pra outra postagem.
O mundo nunca foi tão medíocre como agora só uma coisa não muda em qualquer do Brasil e do mundo onde tiver um Baiano assistindo um show você ainda pode escutar uma voz nem que seja solitária gritando “Toca Raul!!”.
Como vovó e Raul já dizia:“nunca se vence uma guerra lutando sozinho, você sabe que a gente precisa entrar em contato"